sábado, 20 de agosto de 2011
TAROT
TAROT
A origem do Tarot nos nossos dias é desconhecida, mas à quem diga que os antigos Egípcios já o utilizavam. O mais antigo baralho de Tarot conhecido é o Tarot de Visconti-Sforza que data de 1450. Outro é o Tarot de Mantegna, de 1460.
Os baralhos de Tarot podem ser divididos em 4 categorias, consoante a data em que foram pintados. Assim os Tarots pintados entre 1400 e 1900 são chamados de Tarots Clássicos. A partir do início do Séc. XX passam a chamar-se Tarots Modernos. Entretanto por volta de 1975 começam a aparecer Tarots baseados tanto nos Modernos, como nos Clássicos, que se passam a designar de Tarots Surrealistas. Contudo, também apareceram, na década de 70, os Tarots Transculturais que se baseavam em Fábulas e na Mitologia. Estes são alguns exemplos de Tarots:
Tarots Clássicos Tarot de Visconti-Sforza, Tarot de Mantegna, tarot de Marselha
Tarots Modernos Tarot dos Boémios, Tarot de Crowley, Tarot de Rider, Aquarian Tarot, Cosmic Tarot, New Age Tarot
Tarots Surrealistas Tantric Tarot, Tarot Universal de Dali, Tarot Mystique, Mystic Sea Tarot, Osho Zen Tarot
Tarots Transculturais Kier Egípcio Tarot, Astec Tarot, Tarot Mitológico, Viking Tarot
Embora o Tarot de Marselha tenha sido redesenhado em 1925, por Paul Marteau, segue os traços dos Tarots antigos, podendo assim ser considerado Tarot Clássico. Outros Tarots que seguem os traços do Tarot de Marselha também são considerados Tarots Clássicos, como é o caso dos seguintes Tarots: Spanish Tarot, Classic Tarot, Fournier Tarot, Angel Tarot, Old English Tarot, entre outros.
Muitas vezes as pessoas perguntam-me qual o Tarot que eu uso, pois pensam por haver tão grande diversidade de Tarots, todos eles são diferentes. Esse é um erro, uma falta de informação dessas pessoas, porque apesar de todos parecerem diferentes, lá no fundo são todos iguais. Por exemplo O Mago, salvo raras excepções, tem uma mesa com os elementos dos 4 naipes dos Arcanos Menores (Ouros, Espadas, Copas e Paus). As diferenças devem-se às épocas em que foram realizados, ou às tendências do autor.
Existem dois ramos relacionados com o Tarot:
a Tarologia, que estuda os símbolos, a estrutura, a filosofia e a história do Tarot;
a Taromancia, que estuda os arcanos, os métodos, as orientações e os jogos do Tarot.
Enfim, o Tarot é a chave mais importante para o autoconhecimento e para a evolução interior. Mas lembre-se que o Tarot é um conselheiro, e não um método só de previsão.
O Tarot é conhecido por seu papel divinatório, mas tem outros usos, como; instrumento de meditações, desenvolvimento espiritual, ritual e magia.
A magia do Tarot abalou, criou e fortaleceu impérios inteiros. Mostrou caminhos, mostrou inimigos, venceu guerras, harmonizou Palácios, sensibilizou corações de Reis valentes e destemidos. Foi estudado por magos, sacerdotes, bruxos, personalidades como Sigmund Freud, Reich, Jung, Osho, etc., exercendo influências por mais de 2000 anos. Assim são os Sagrados Arcanos do Tarot, uma poderosa ferramenta para o conhecimento, para o autoconhecimento, sendo uma lamparina que se acende na mais profunda escuridão. O Tarot é um poderoso instrumento para diagnosticar os males do físico, do espírito e o emocional. As cartas do Tarot podem nos indicar os pontos que estamos superestimando ou subestimando em nossa vida. Temos que aprender a dar o devido valor aos inúmeros aspectos que integram todo o nosso ser.
A importância de sabermos quando devemos nos concentrar e quando devemos esquecer as preocupações e relaxar, de quando devemos nos permitir vivenciar um momento de crise e quando devemos nos desprender dos acontecimentos externos.Todas essas fases da vida deve ser entendida como um todo. Tarot nos fornece essas indicações, porque nos mostra novas perspectivas e enxergar além do problema.
A magia do tarô nos convida a viajar em nosso Mundo Interior onde, lidando diretamente com as causas, podemos com facilidade mudar nosso destino. Uma alquimia natural transforma assim os obstáculos em oportunidades.
O Tarot permanece ainda hoje como uma fonte de sabedoria para quem possui olhos para ver e ouvidos para escutar sua linguagem silenciosa. O Tarot são chaves simbólicas onde a função é despertar a psique para novas idéias, conceitos, sentimentos e uma nova consciência espiritual.Um alfabeto simbólico? Um alfabeto mágico, arquetípicos do ser humano, diagrama da vida terrestre, mensagem do inconsciente, uma ponte entre a alma e o espírito?... Enfim, um legado de homens sábios! O tarô é constituído de 78 cartas que denominamos de arcanos (mistério, oculto, o que precisa ser desvelado) e está dividido em dois grupos: 22 símbolos principais denominados arcanos maiores que designam a vontade humana, seus anseios, idéias, potencialidades, probabilidades, e 56 símbolos secundários denominados de arcanos menores que determinam a direção e os objetivos conceituados nos arcanos maiores. Um se relaciona com a VIDA, o modelo das idéias, e o outro com a FORMA, o modelo da realização. Ambos os conjuntos relatam a experiência humana: a orientação presente e melhor construção do futuro..
O tarô não é adivinhação e nem vidência, é um oráculo baseado na estrutura mental do ser humano, dos fatos naturais de acontecimentos da vida: tudo tem começo, meio e fim. Os símbolos do tarô são transposições arquetípicas de nosso comportamento. Tudo em nossa existência pode ser encontrado nos arcanos do tarô, basta saber ler este maravilhoso alfabeto mágico.
Contudo, os arcanos do tarô não se destinam somente as vias oraculares para verificar o amor, saúde, finanças, profissão, família, casamento, namoro. Todos esses valores são apenas pequenos detalhes no universo simbólico do tarô. A real importância está em seu estudo sistemático: a via do autoconhecimento; pois, uma vez adquirida, novos rumos e diretrizes serão traçadas por si mesmo, mudando por completo a vida e seus valores.
Enfim, tarô é um oráculo, é autoconhecimento, é terapia, é evolução...
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